Consultoria em Seguros: 24/09/2006

29 setembro 2006

Exportador ganha seguro

A Unibanco AIG lançou no início da noite de ontem seu primeiro seguro para exportações. O objetivo é que o faturamento com o novo seguro, destinado para qualquer exportador, deve chegar a US$ 100 milhões em 18 meses.

Um dos principais diferenciais do seguro é o preço. Em média, será 10% menor do que no mercado externo. Para grandes exportadoras, a redução pode chegar a 15%, disse o presidente da seguradora, José Rudge.

O preço é um dos principais entraves para a contratação deste tipo de seguro no Brasil, mostrou uma pesquisa encomendada pela seguradora junto aos exportadores. "A percepção é que o seguro encarece o produto e também que as taxas são mais baixas no exterior", destaca Ney Dias, diretor da Unibanco AIG.

O mercado de seguros para exportação no Brasil ainda é pequeno, principalmente quando se considera o volume exportado pelo país. Este ano, deve movimentar US$ 140 milhões, menos que os US$ 160 milhões do ano passado. Para Rudge, outro entrave para o mercado se desenvolver é a falta de produtos. Ele avalia que o segmento tem potencial para movimentar US$ 300 milhões.

O produto foi apresentado em um hotel ontem à noite por Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda e atual presidente do conselho de administração do Unibanco. "Este seguro é uma forma singela e modesta de contribuir para a melhora do comércio externo brasileiro", disse, destacando que a demanda por eficácia, eficiência e competitividade é crescente nos mercados globais. Na platéia, estavam executivos de empresas exportadoras, como Embraer, Aracruz Celulose e Ford, além de vários corretores de seguros.

O seguro do Unibanco, segundo Rudge, é "porta a porta", ou seja, cobre desde a saída do produto da fábrica do exportador até a entrega ao comprador final no exterior. A apólice cobre os riscos de transporte e logística deste produto (como, por exemplo, se o navio afundar ou avião cair). A apólice também inclui a responsabilidade civil, ou seja, os danos que o produto possa causar a terceiros no exterior.

Na semana passada a Superintendência de Seguros Privados (Susep) autorizou também a inclusão de garantias contra contaminação dos produtos durante a fabricação e até de sabotagem.

Segundo Rudge, o atendimento do segurado será global, feito pelas unidades da AIG nos 130 países onde opera. Para definir os preços, será usado o modelo que a AIG usa lá fora.
A contratação da apólice é automática para valores até US$ 5 milhões no caso do transporte, ou seja, não precisa passar pela avaliação do IRB-Brasil Re, único ressegurador autorizado a atuar no país. Para responsabilidade civil, a aceitação automática é de até US$ 1 milhão.


Fonte: Valor Econômico - SP

CADERNOS DE SEGURO: A ERA DA SOCIEDADE DE RISCO

A cada nova descoberta tecnológica, a cada avanço da humanidade, surgem novos riscos com conseqüências cada vez mais devastadoras. Esse processo cria também outras demandas no mercado de seguros, que precisa adaptar-se e atualizar-se para continuar exercendo bem sua finalidade precípua: garantir o bem-estar ao segurado, mesmo depois deste sofrer perdas de diferentes naturezas.

A sociedade contemporânea ou "sociedade de risco" - que se expõe voluntariamente à probabilidade de sofrer danos ao promover o chamado "progresso" - e os novos perigos surgidos através desse pretenso desenvolvimento, como catástrofes ambientais, doenças e incertezas quanto à segurança de novos produtos eletrônicos, são os temas do artigo de capa do próximo número da Cadernos de Seguro: "O fim de um mito - A sociedade de risco e a atividade seguradora", do advogado pernambucano Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti, é o artigo principal da nova edição.[10]

Risco, aliás, é o tema-chave da revista nº 138, presente nos artigos sobre embriaguez e seguro auto (Angélica Carlini), seguro ambiental (Arthur Sabino Damasceno) e danos causados por "bugs" em programas de computador (Fernando do Rego Barros Filho). Completa a edição, artigo sobre os aspectos polêmicos dos seguros de pessoas, de Munir Karam.

Fonte: CARDERNO DE SEGURO - Cynthia Magnani

Loja incendiada vai ser demolida (exemplo de IS bem menor que o VR)

Ainda ontem bombeiros precisaram apagar pequenos focos de incêndio que continuam queimando o material sintético sob os escombros do prédio de três andares da loja Aguiar Tecidos, que pegou fogo há dez dias e está sob ameaça de desabamento, por isso terá que ser demolido. Como o risco de queda do prédio é muito grande, os peritos tiveram dificuldades para trabalhar. Assim mesmo, bombeiros e técnicos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) iniciaram a perícia na última segunda-feira, mas ainda não há prazo para a emissão dos laudos.

Segundo o major Reis, pela análise inicial feita pelos bombeiros a indicação é para que os escombros sejam demolidos o mais rápido possível. 'Não há condições para escoramento', afirmou. Ele garantiu que os bombeiros têm feito vistoria regularmente nos prédios do Centro Comercial e, por isso, não há necessidade de vistoria especial em função do incêndio e do Círio.

Depois da avaliação inicial de R$ 1 milhão em prejuízos no incêndio que queimou toda a loja Aguiar Tecidos e o seu estoque, sem a inclusão do valor do prédio, comprado em 2004, o contador da empresa S. A. Comércio de Malhas, Francisco de Assis dos Santos, avaliou ontem que o total dos prejuízos com o incêndio ultrapassa R$ 2 milhões. 'O seguro só cobre 100 mil', disse desconsolado o funcionário e amigo do proprietário. Na loja trabalhavam 18 funcionários, que foram transferidos para outro local e aguardam uma decisão sobre o seu futuro profissional.

Enquanto o que restou do prédio não for demolido, os vizinhos mais próximos - ao lado e em frente ao prédio - continuam ameaçados, sem telefone e com problemas de energia elétrica. Moradores de um prédio de oito andares, na travessa Padre Prudêncio, em frente à loja que pegou fogo, estão com medo de usar os elevadores por causa da oscilação de corrente elétrica. O dono do prédio, Benedito Pantoja Janaú, de 48 anos, disse que, além dos moradores, o condomínio e o restaurante que funciona no 1º andar estão sem telefone. A única informação que ele recebeu da Telemar foi a de que a empresa só irá trocar o cabo da rede depois que o prédio for demolido. 'Disseram que iriam fazer uma reunião para nos informar, mas até agora, nada', reclamou. Mas na esquina, os telefones públicos funcionam normalmente, bem como do outro lado da rua 13 de Maio, em frente ao Otoch Magazine, onde os telefones fixos também estão funcionando.

Fonte: O LIBERAL

28 setembro 2006

Procon alerta para venda casada

Algumas seguradoras do País exigem a instalação de rastreadores aos consumidores que forem contratar um seguro de automóvel. No entanto, as pessoas devem ficar atentas, já que a prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).[1]

Isso porque, segundo o Procon-SP, quando a seguradora exige que a pessoa interessada instale o rastreador para ter direito ao seguro de automóvel, ela exerce uma prática abusiva: a venda casada.

Fonte: DCI/SP

Abertura do resseguro é prioridade, diz Mantega

A abertura do mercado de resseguro é uma prioridade do atual governo, segundo informou Guido Mantega, ministro da Fazenda, ao grupo de líderes empresariais em almoço mensal promovido ontem por João Dória. O ministro, que sentava ao lado de Renê Garcia, titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), respondeu à pergunta feita por um dos seguradores presentes: O resseguro no Brasil é uma das últimas indústrias do mundo que continua estatizada. O senhor crê que o resseguro será aberto caso Lula seja reeleito?

"É uma das prioridades do governo, do meu ministério, no qual IRB e Susep estão subordinados. O governo acredita que a abertura é urgente. Tanto que ele mesmo preparou o projeto que está no Congresso para ser votado", respondeu. Entre os motivos para a abertura, Mantega citou que a abertura do resseguro poderá ajudar a desenvolver o mercado de seguros, que ainda é tímido no Brasil, e que tem um grande potencial para crescer.[1]

A abertura está em pauta há dez anos, quando foi extinto o monopólio do resseguro na Constituição. O mais recente projeto, o 249, está na Câmara desde maio de 2005 para ser votado e ainda há um longo caminho a percorrer. O projeto ainda passa pelas comissões, para ser encaminhado ao plenário da Câmara. De lá seguirá para o Senado, retornando para a Câmara. O setor aguarda o desenrolar desta história com ansiedade.

Fonte: GAZETA MERCANTIL/SP

Lavagem de dinheiro: Susep recebe 10 denúncias por dia

A Susep recebeu, de janeiro a agosto, 2.436 comunicados de ações suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo contratos de seguros, planos de previdência aberta e títulos de capitalização. Essa soma é apenas 1,6% menor que o volume apurado em todo o ano passado.

Contudo, a média diária apurada neste ano, incluindo finais de semana e feriados, foi de 10,1 registros, bem acima dos 6,8 comunicados diários registrados em 2005.

O mês com o maior número de comunicados foi julho (704 registros), seguido por março (332) e agosto (331).

Por setor, a grande maioria dos registros (84%) foram referentes a operações suspeitas no setor de seguros. Outros 12% denunciaram casos suspeitos na previdência aberta e 4%, na capitalização.

Fonte: CQCS

27 setembro 2006

Tokio Marine fecha contrato de US$ 44 milhões com IBM

A Tokio Marine Seguradora fechou um contrato de terceirização da infra-estrutura de tecnologia da informação (TI) com a IBM Brasil no valor de US$ 44 milhões. O contrato, que tem duração de dez anos, visa a integração dos serviços, unificação de Centros de Processamento de Dados (CPDs) e renovação tecnológica na maior parte do parque de hardware.

O contrato assinado com a IBM Brasil também promoverá maior flexibilidade e rapidez no atendimento de necessidades futuras da seguradora, que aparecerão de acordo com o plano de crescimento da companhia. O acordo também prevê a prestação de serviços de gerenciamento, monitoração e operação de datacenter, help desk, suporte aos usuários finais e de comunicação de dados.

“Após a aquisição de 100% do controle acionário da Real Seguros e 50% da Real Vida e Previdência, realizada no ano passado, a Tokio Marine Seguradora precisava integrar os dois CPDs e os serviços de diversos fornecedores. O sistema dará mais gestão ao nosso negócio”, explicou José Luiz Valente, vice-presidente comercial da Tokio Marine.

Com a operação, a empresa passou de 24º para 7º lugar no ranking das maiores seguradoras no Brasil, mesma posição que ocupa no ranking mundial.

Segundo Valente, o contrato ainda está em fase de unificação e estudo para entrar em operação já em 2007. “Um dos benefícios gerados pelo contrato será maior agilidade na mudança de um produto ou mesmo trazer produtos novos para o Brasil”, explica. A IBM já é parceira da companhia no Japão.[1]

Metas

Entre os principais objetivos da Tokio Marine Seguradora para os próximos anos está ser a primeira seguradora em e-insurance, alcançar um volume de negócios na ordem de R$ 4,7 bilhões em dez anos, estar entre as cinco maiores marcas do mercado brasileiro, constar no ranking das seis maiores companhias brasileiras em participação de mercado, abrir cinco novas sucursais a cada ano em diversas regiões do País e ampliar os canais de vendas em todas as regiões por meio de atendimento direto e indireto.

Fonte: DCI/SP - FINANÇAS

VW cria programa para seminovos

Cinqüenta revendas serão integradas ao novo modelo de vendas, cuja meta é atrair mais clientes. A Volkswagen do Brasil lançará na segunda quinzena de outubro um programa dedicado exclusivamente para modelos seminovos. Em parceria com a Assobrav (associação que representa os concessionários da marca), o objetivo deste programa, informa por comunicado Alberto Andrade, gerente de planejamento central de vendas da Volkswagen do Brasil, é trazer novos clientes para as revendas, com a oferta de carros seminovos em condições semelhantes aos modelos novos.

Das 566 concessionárias autorizadas Volkswagen, 50 estarão integradas inicialmente ao programa (a meta é ampliar o programa para 100 revendas). Os automóveis seminovos escolhidos - Volkswagen e de outras marcas - têm que ter até quatro anos (prevalece o ano do modelo e não da fabricação) e quilometragem inferior a 60 mil km. Além da checagem de 92 itens, a montadora fará também a troca de lubrificante, do filtros de ar, de óleo e combustível, das palhetas. Verificará a quilometragem, a procedência e fará a higienização.

As revendas credenciadas terão showroon exclusivo para atendimento do programa e os automóveis serão identificados com placa e um selo alusivo, informa o gerente de planejamento de vendas da VW.

Segundo Andrade, o consumidor que adquirir um desses veículos terá direito a um seguro por 12 meses, com cobertura para problemas elétricos, mecânico e assistência 24 horas. Para ter maior garantia, o cliente receberá no ato da compra um certificado com todos os dados do automóvel e do comprador, além de um livro de bordo com todas as informações sobre as condições do programa e telefones de contatos para obter mais esclarecimentos se for necessário.

A Volkswagen recomenda também que esses clientes retornem a uma das concessionárias credenciadas no programa para duas revisões. A primeira após 10 mil quilômetros ou 6 meses da retirada do veículo, e a segunda após os mesmos intervalos em relação a revisão anterior.

Quatro fábricas

A Volkswagen tem no Brasil três fábricas de automóveis e comerciais leves. Uma delas fica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. É a mais antiga em operação. Outra unidade, também em São Paulo, está em Taubaté. A terceira, em São José dos Pinhais, a mais nova das três, fica no Paraná. Além dessas, a empresa tem fábrica em São Carlos (SP), dedicada a motores de carros e a unidade de Resende (RJ), especializada em caminhões e ônibus.

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 4)(Sonia Moraes)

SEGURO DE VIDA, NO BRASIL, MORREU DE VELHO

O Seguro de Vida em Grupo, o individual deixou de existir há uns trinta anos, no Brasil simplesmente morreu de velho. Isto mesmo, as seguradoras não atualizaram as tábuas atuariais, ao que parece mantêm as mesmas de 50 anos atrás e não perceberam nas estatísticas do IBGE que o brasileiro, a cada ano, está conseguindo se manter com mais saúde e a nossa população está a cada dia ficando mais idosa.

Agora, com toda esta celeuma criada pela Sul América e o Clube (?) Executivos evocando uma portaria da SUSEP, tudo veio à tona.

Em meus vinte e cinco anos que milito no mercado segurador já tive várias apólices de seguro de vida em grupo canceladas porque a seguradora chegou à conclusão que o grupo segurado estava velho, deficitário e que não tinha mais como ter lucro com estas apólices.

Este ato já foi praticado contra mim pela Minas-Brasil e Vera Cruz, hoje Mapfre; como as seguradoras percebem que a tal apólice ou grupo não é mais rentável simplesmente só lhe dão duas possibilidades a serem definidas em curto prazo: -ou refazem o seguro de acordo com as novas condições dela ou simplesmente cancelam o seguro e adeus!

A respeito desta falta do que fazer, fico a pensar que um dos motivos pode ser o excesso de economia que as seguradoras procuram fazer e deixaram de contratar ou manter em seus quadros de funcionários a figura do ATUÁRIO, e com isto procuram contratar no mercado de prestação de serviço alguém que faça estes cálculos. O porém, é que estas pessoas não vivem o dia-a-dia da seguradora, não estão imbuídos no ensejo do fazer e de como fazer e simplesmente desprezam a figura do Corretor de Seguros e toda a informação que temos do mercado em que atuamos. A coisa já vem pronta e temos de nos sujeitar às tabelas que nos entregam e ficamos sem opção de ter mais uma ou menos uma cobertura a ser segurada ou sugerida.

Das muitas apólices de seguro de vida que tinha em minha carteira, quando chegaram as tais cartas das seguradoras com algum tipo de sugestão, sendo a principal o cancelamento, eu simplesmente deixei a coisa morrer. O porque disto é que ainda tenho vergonha na cara e dentro de mim não tenho como ir a qualquer representante de alguma empresa estipulante e fazer uma proposta de alteração, pois sempre é desfavorável ao grupo segurado e de quando experimentei entregar uma dessas cartas a estipulante foi ao mercado e conseguiu taxa melhor e ainda criou caso comigo por estar cobrando mais caro, pois a mesma não compreende que a taxa aplicada era de uma apólice com 5, 10 ou 20 anos de existência e que algumas seguradoras ou corretores no afã de conseguir novos negócios buscam apresentar uma taxa com custos administrativos menores.

A respeito da Sul América, no meu entender, a mesma deveria assumir uma postura descente e manter os contratos antigos nas bases negociadas, pois os próprios atendentes do Executivos nos passavam a informação de que a taxa vendida seria mantida para o resto da vida dos segurados que contratassem o seguro.

Fonte: SEGS

SEGURO DE VIDA, NO BRASIL, MORREU DE VELHO

O Seguro de Vida em Grupo, o individual deixou de existir há uns trinta anos, no Brasil simplesmente morreu de velho. Isto mesmo, as seguradoras não atualizaram as tábuas atuariais, ao que parece mantêm as mesmas de 50 anos atrás e não perceberam nas estatísticas do IBGE que o brasileiro, a cada ano, está conseguindo se manter com mais saúde e a nossa população está a cada dia ficando mais idosa.

Agora, com toda esta celeuma criada pela Sul América e o Clube (?) Executivos evocando uma portaria da SUSEP, tudo veio à tona.

Em meus vinte e cinco anos que milito no mercado segurador já tive várias apólices de seguro de vida em grupo canceladas porque a seguradora chegou à conclusão que o grupo segurado estava velho, deficitário e que não tinha mais como ter lucro com estas apólices.

Este ato já foi praticado contra mim pela Minas-Brasil e Vera Cruz, hoje Mapfre; como as seguradoras percebem que a tal apólice ou grupo não é mais rentável simplesmente só lhe dão duas possibilidades a serem definidas em curto prazo: -ou refazem o seguro de acordo com as novas condições dela ou simplesmente cancelam o seguro e adeus!

A respeito desta falta do que fazer, fico a pensar que um dos motivos pode ser o excesso de economia que as seguradoras procuram fazer e deixaram de contratar ou manter em seus quadros de funcionários a figura do ATUÁRIO, e com isto procuram contratar no mercado de prestação de serviço alguém que faça estes cálculos. O porém, é que estas pessoas não vivem o dia-a-dia da seguradora, não estão imbuídos no ensejo do fazer e de como fazer e simplesmente desprezam a figura do Corretor de Seguros e toda a informação que temos do mercado em que atuamos. A coisa já vem pronta e temos de nos sujeitar às tabelas que nos entregam e ficamos sem opção de ter mais uma ou menos uma cobertura a ser segurada ou sugerida.

Das muitas apólices de seguro de vida que tinha em minha carteira, quando chegaram as tais cartas das seguradoras com algum tipo de sugestão, sendo a principal o cancelamento, eu simplesmente deixei a coisa morrer. O porque disto é que ainda tenho vergonha na cara e dentro de mim não tenho como ir a qualquer representante de alguma empresa estipulante e fazer uma proposta de alteração, pois sempre é desfavorável ao grupo segurado e de quando experimentei entregar uma dessas cartas a estipulante foi ao mercado e conseguiu taxa melhor e ainda criou caso comigo por estar cobrando mais caro, pois a mesma não compreende que a taxa aplicada era de uma apólice com 5, 10 ou 20 anos de existência e que algumas seguradoras ou corretores no afã de conseguir novos negócios buscam apresentar uma taxa com custos administrativos menores.

A respeito da Sul América, no meu entender, a mesma deveria assumir uma postura descente e manter os contratos antigos nas bases negociadas, pois os próprios atendentes do Executivos nos passavam a informação de que a taxa vendida seria mantida para o resto da vida dos segurados que contratassem o seguro.

Fonte: SEGS

26 setembro 2006

Grandes fábricas entram na mira da Receita

As grandes empresas de refrigerantes iniciam nesta semana a instalação dos medidores de vazão. A medida, exigida pela Receita Federal, busca combater a sonegação fiscal das indústrias não éticas de refrigerantes, reduzir a concorrência desleal, aperfeiçoar as análises sobre o setor e o cruzamento de informações. O prazo para a colocação dos equipamentos em fábricas com capacidade de produção acima de 200 milhões de litros ao ano, caso da Ambev e da Schincariol, é até 30 de setembro.

Os investimentos da Schincariol na aquisição de 17 medidores totalizam R$ 3,4 milhões, o que vai atender às linhas de produção de refrigerante nas oito fábricas do grupo. A unidade de Igrejinha está recebendo dois medidores para mensurar o volume de refrigerantes. Além da planta em solo gaúcho, a Schincariol também vai colocar os equipamentos nas instalações de Itu (SP), Alagoinhas (BA), Cachoeiras de Macacu (RJ), Caxias (MA), Alexânia (GO), Recife (PE) e Murici (AL). Através da tecnologia, as indústrias serão ligadas online aos computadores da Secretaria da Receita Federal.

A previsão do Grupo Schincariol é terminar a instalação de todos os medidores de vazão nos próximos dias. Segundo o diretor financeiro da Schincariol, José Francischinelli, a empresa foi uma das primeiras fabricantes de cerveja do mercado brasileiro a apoiar a iniciativa da Receita Federal. A empresa protocolou no órgão federal e nas secretarias da Fazenda dos estados onde tem fábricas um pedido de instalação dos medidores imediatamente após a homologação. "Acreditamos que o mercado irá trabalhar com mais transparência", explica. Para o executivo, os medidores tornarão o mercado mais competitivo.

O sistema de controle é visto como positivo também na Ambev. "A adoção do sistema de fiscalização vai ajudar o governo a arrecadar o que é justo e legal da indústria de bebidas", explica o diretor de relações corporativas da Ambev, Milton Seligman, que afirma que, a partir disso, as empresas terão legitimidade para discutir a carga tributária, não só de impostos federais, que representam 35% da carga, como de estaduais, que representam em torno de 65% dos impostos do setor. Ele explica que é "notória" a evasão fiscal de algumas empresas, já que após a colocação de medidores de vazão nas linhas de cerveja, a arrecadação cresceu 14%, contra uma alta do mercado de 6%, menos da metade.

Seligman considera ainda que a instalação dos equipamentos permite uma competição justa. "Os impostos têm mais de 20 anos, causa estranheza que só agora haja reclamação, quando o governo decide utilizar equipamentos que permitirão acesso à produção", observa. A Ambev vai começar a instalar os medidores na próxima semana e estima concluir no prazo exigido por lei.


Fonte: Jornal do Comércio - RS

Abertura derruba o preço do D&O

Setor melhora com permissão do IRB para empresas negociarem seus contratos no exterior. Os executivos de empresas que começam a negociar a renovação das apólices de seguro Directors & Officers (D&O) terão uma grata surpresa. Os preços estão em queda no mercado local e também no internacional e as coberturas, mais abrangentes. "Nas renovações feitas neste ano ele obtivemos redução média entre 15% a 20% nos preços", disse Aderbal Humberto Braun Amaro, superintendente da corretora de seguros ADD Mer.

Este é o terceiro ano consecutivo de queda do preço no mercado internacional, tendo com base em estudo da Tillinghast, que diz que 2005 era o segundo ano de baixa de preço. "Em 2006 também as taxas estão sendo reduzidas", informou Luiz Felipe Figueira, vice presidente da Aon.
O seguro D&O protege o patrimônio de executivos que venham a ser condenados em processos movidos por pessoas prejudicadas pela administração em questão. O Brasil conta com cinco seguradoras, com prêmios de R$ 51,3 milhões de janeiro a julho deste ano, alta de 44%, com cerca de 700 segurados em carteira.

Uma das grandes razões para a melhora do mercado foi a competição. Até três meses atrás, as seguradoras praticavam preços e coberturas determinados pelo IRB Brasil Re, único ressegurador autorizado a operar no Brasil. O IRB decidiu sair deste segmento e dar liberdade às seguradoras. "Este novo cenário dinamiza a concorrência e traz benefícios aos compradores que perceberão um ganho qualitativo no nível de produto que passou a ser oferecido, além de uma possível queda de custo", disse Eduardo Pitombeira, responsável pelo produto na ACE, com alta de 384% até julho.

O IRB trabalhava com capacidade automática de US$ 10 milhões para cada contrato. "A Unibanco-AIG conseguiu um contrato de resseguro de US$ 45 milhões. Com isso, as empresas seguradas passaram de 75 em dezembro de 2005 para 164 em julho deste ano", informou José Botelho, gerente de seguros financeiros da Unibanco, líder do segmento no Brasil, sendo a AIG a principal seguradora do mundo em D&O.

Outro benefício foi a ampliação do público-alvo. "Há pouco tempo só empresas com faturamento acima de R$ 1 milhão poderiam estar contratando", disse ele, que administra cerca de 25 contratos de D&O. "Agora temos produtos para empresas de pequeno e médio portes, além de facilidades, como fazer a cotação online no site da seguradora. Antes tínhamos de pegar as informações e passar para a seguradora, o que atrasava o fechamento do negócio", disse.[1]

Botelho concorda que houve redução em custo nas renovações dos últimos dez contratos, porém tem outras justificativas. "Houve uma melhoria do perfil financeiro das empresas brasileiras. Hoje elas devem muito menos do que há quatro anos", disse. Outro fator fundamental, acrescentou, foi uma maior adesão das empresas por governança corporativa e principalmente entre as que abriram capital, que cumprem as exigências da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Fonte: GAZETA MERCANTIL

O VOTO

O voto é único, pessoal e intransferível e sempre deve ser feito com consciência.

Consciência em saber qual os interesses do candidato que você espera eleger, qual a plataforma do Partido a que este candidato pertence ou qual são os interesses da coligação partidária, haja vista que não há mais eleição majoritária no Brasil, em qualquer esfera, sem que haja a mistura de vários Partidos e interesses entrecortados dos participantes e candidatos que estão a postular uma vaga no Poder Legislativo ou Executivo.

Na década de 80 foi feita uma propaganda enganosa com este verbo tão profícuo: CONSCIÊNCIA. Saíram alguns Partidos Políticos propagando que o voto deveria ser com CONSCIÊNCIA, dentre eles o direitão PARTIDO A, o sempre-no-muro PARTIDO B e o ainda insipiente e se dizendo socialista e hoje o lesa-pátria PARTIDO C. Na verdade o que queriam é que os incaltos eleitores votassem mesmo era sem consciência, pois com o crescimento com o Partido de esquerda e mandatário Federal, o PARTIDO D, estava em crescimento acelerado e a única maneira que os oponentes encontraram foi através desta desfaçatez ridícula em que pediam aos cidadãos que votassem com CONSCIÊNCIA.

O lero-lero deles é que se você estava consciente que o seu candidato não teria chances de se eleger, você deveria apor o seu precioso VOTO em um que a tivesse. Coisa mais triste e sem lugar, pois com isto, esta eleição não refletiu o real interesse do eleitor e isto perdurou por mais uma década.

Na cidade do Rio de Janeiro, quando o voto ainda era por cédula, tivemos duas eleições com muita CONSCIÊNCIA. Primeiro foi eleito o rinoceronte Cacareco e depois o macaco Tião. Como eles são seres humanos que não possuem CONSCIÊNCIA e não pertenciam a Partido político algum, mas deveriam pertencer, não puderam assumir os cargos a que foram eleitos. Isto sim é que é CONSCIÊNCIA, como o voto é a forma direta de expressão em uma democracia, nada mais autêntico do que mandar os maus políticos, os e os come-quietos a pentearem macaco, literalmente.

Portanto, prezados eleitores, no Brasil o VOTO além de ser único, pessoal e intransferível, não se esqueçam de que ele é obrigatório e assim façam um bom uso dele e votem com CONSCIÊNCIA. Votem naquele candidato que você considere capaz, naquele Partido político que tem um programa de trabalho que lhe agrade e assim expresse o seu interesse; pois através dos resultados apurados nas eleições é que os políticos de plantão, tanto os bons como os maus, farão uma avaliação de qual direção devem tomar para o próximo pleito.

E que o nosso Brasil varonil se mantenha na democracia e pluraridade partidária, desde que os Partidos de aluguel desapareçam!

Fonte: Mauro Andrade Moura

25 setembro 2006

Começam as renovações milionárias

As maiores empresas do Brasil entre o céu - como as aéreas TAM, Varig e Gol e Embraer -, e a terra, como Braskem, começam a organizar seus road shows para apresentar o histórico do ano do programa de seguro para os resseguradores internacionais.

O objetivo é conseguir melhores condições por um preço menor para a renovação de suas milionárias apólices de seguros. Essas empresas necessitam de valores que ultrapassam os US$ 300 milhões de capacidade ofertada pelo IRB Brasil Re em seu contrato automático ou tem riscos específicos. Em razão disso, negociam contratos, conhecidos como facultativos, diretamente no mercado internacional e que finalizados são submetidos a aprovação final do IRB.

Segundo Luiz Naganime, superintendente da Unibanco AIG, líder em grandes riscos no mercado brasileiro, os preços estão estáveis, com tendência para uma maior redução para aqueles riscos que apresentam boa performance individual e contínuo crescimento. As empresas que mostrarem boa sinistralidade, investimentos em segurança e em gerenciamento de riscos e ainda passarem a percepção de que vêem o seguro e o relacionamento com seguradores e resseguradores numa perspectiva de parceria de longo prazo poderão conseguir excelentes resultados nesta próxima renovação", disse.

O grupo Gerdau, por exemplo, um dos assuntos mais comentados há um mês entre os executivos do setor, conseguiu uma redução de taxas próxima a 15%. Já a Companhia Siderúrgica Nacional e a Usiminas poderão encontrar alguma resistência, uma vez que geraram perdas superiores a US$ 600 milhões neste ano para o mercado de resseguros.

Marcelo Homburger, responsável pela Aon Re, informou que o mercado de riscos de propriedade, chamados de property, está com capacidade abundante. Isto faz com que os corretores possam realizar estratégias que visem a adoção de uma competição saudável entre os mercados quando determinado risco despertar interesse, e que em última análise permite se obter redução de prêmios. "Mas isso não significa que todos os mercados desejam entrar nos riscos brasileiros. Há mercados que preferem alocar seu capital para riscos que ofereçam prêmios mais elevados, em outras regiões geográficas", disse.

As franquias passaram a ser um ponto importante para os resseguradores e clientes, a medida que quanto mais o segurado aceita assumir o risco, mais tranqüilo o ressegurador fica em relação aos investimentos em segurança e gerenciamento de risco. Por isso, os resseguradores mantêm uma certa resistência em alterar as franquias, uma vez que estão mais dispostos a avaliar as condições de preço do que as condições de retenção de risco. Esta foi a grande mudança que ocorreu quando iniciou-se o período de endurecimento do mercado, ao início do ano de 2000.

Os resseguradores se recusam a reduzir as franquias aos níveis anteriormente praticados, alegando que sua presença deve ser necessária quando houver um sinistro que possa alterar ou colocar em risco o nível econômico ou operacional de uma empresa.

Pelas declarações de importantes executivos na mídia internacional, o cenário é desanimador. Todos apontam para mais altas ou no mínimo a manutenção dos preços em alta. Jamie Veghte, executivo de resseguros da XL Capital, declarou em recente entrevista que a redução de preço por parte dos resseguradores poderia reduzir o capital das empresas. "Os preços nos EUA aumentaram depois dos furacões em 2005, que acabaram custando mais que US$ 80 bilhões à indústria. Se os preços caírem, mesmo que numa pequena margem, os resseguradores teriam problemas para pagarem novas catástrofes", comentou no artigo.

Na Europa, os preços estão abaixo do adequado ainda, devido à concorrência acirrada, sendo necessário agora um aumento entre 10% e 15%. Desde janeiro, os resseguradores chegaram a dobrar as taxas cobradas para property nos EUA. A XL não está preocupada em crescer apenas em volume de prêmios. Ele disse que se os preços forem insuficientes para cobrirem os sinistros esperados, a XL preferirá ficar fora desses negócios.

Para Wilhelm Zeller, CEO da Hannover Re, as renovações deste ano no Japão e na Coréia, bem como nos EUA e Nova Zelândia foram bem sucedidas. Diante da diminuição de capacidade, as taxas permaneceram altas e em alguns segmentos subiram ainda mais. Por exemplo, registraram-se aumentos de mais de 100% no resseguro das empresas impactadas pelos furacões de 2005.[1]

Para Patrick Thiele, CEO da Partner Re, o aumento de preço vem de áreas com menor capacidade pelo risco de exposição, como os EUA, e nos setores de energia. Neil Currie, CEO da Renaissance Re, disse em entrevista na mídia internacional que os preços aumentaram e as condições gerais melhoraram no último trimestre e o mesmo deve acontecer neste trimestre.

Fonte: GAZETA MERCANTIL/SP - FINANÇAS

Maioria dos jovens executivos de finanças ganha entre R$ 101 mil e R$ 200 mil ao ano

A remuneração anual da maior parte da nova geração de executivos de finanças está entre R$ 101 mil e R$ 200 mil (45,7%), conforme apontou o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (IBEF-SP). A pesquisa enviada a 200 associados, na faixa etária de até 35 anos, teve o objetivo de delinear o perfil da chamada "nova geração" de profissionais que estão fazendo carreira na área de finanças.

Segundo o levantamento, 22,8% ganham entre R$ 201 a 500 mil por ano, empatando com aqueles que disseram receber anualmente uma quantia de até R$ 100 mil. Somente 8,5% dos jovens executivos entrevistados já têm remuneração anual acima de R$ 500 mil.

O curso de Economia, que costumava liderar com relação à formação dos executivos de finanças, teve apenas 11,4% das respostas; enquanto o curso de Administração foi concluído por 45% dos jovens profissionais. O levantamento constatou também uma significativa presença dos cursos de Engenharia (14,2%) entre os graduados.

Os cursos de pós-graduação e MBA também são regra geral entre os jovens executivos, tendo sido realizados por 65,2% dos entrevistados; além de 8% ainda cursando. Destes que concluíram ou estão cursando pós-graduação, 76% escolheram as áreas de finanças ou contabilidade/controladoria para dar continuidade aos seus estudos.

O levantamento apontou que a maioria (94,25%) dos jovens profissionais da área de finanças ainda é composta por homens, com 62,8% na faixa etária de 30 a 35 anos e 62,8% casados. Entre os entrevistados, 34,2% têm entre 24 e 29 anos e somente 2,8% têm entre 18 e 23 anos.

Fonte: Estadão

Receita chegará a R$ 12,1 bilhões neste trimestre

A oito dias do fechamento do terceiro trimestre, técnicos da Superintendência de Seguros Privados (Susep) estimam que as seguradoras devem faturar no período R$ 12,109 bilhões, 4,6% superior ao efetivado no trimestre anterior e 14,3% acima do contabilizado em igual período de 2005.

O seguro de automóvel nos meses de julho, agosto e setembro, incluindo a cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos, pela projeção dos técnicos da autarquia, deve registrar bom desempenho, com receita de R$ 3,366 bilhões, contra R$ 3,187 dos três meses anteriores, expansão de 5,6%. Sobre o terceiro trimestre do ano passado, a alta vai situar-se perto de 8,6%.

Os planos de vida geradores de benefício livre (VGBL) tendem a continuar o ritmo ascende nas vendas, que vem desde o começo do ano, girando cifra da ordem de R$ 3,444 bilhões: 11,2% acima dos R$ 3,098 bilhões do segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento ficará em torno de 20%.

Já a captação de prêmios no seguro de vida em grupo tradicional deve manter-se estável, na casa de R$ 1,365 bilhão, 0,8% menor no confronto com o trimestre anterior, mas 5,9% superior em relação a receita de julho, agosto e setembro do ano passado.

A receita dos produtos reunidos no grupo de riscos patrimoniais vão atingir no terceiro trimestre R$ 1,345 bilhão, registrando expansão de 7,2% diante do segundo trimestre e alta de 19,8% frente o terceiro trimestre de 2005. Considerando os mesmo períodos comparativos, os seguros do segmento de transportes, com receita de R$ 390 milhões, também apresentarão crescimento, de 3,7% e de 6%.

Ano

A projeção de desempenho anual da atividade de seguros refeita pelos técnicos da Susep, no relatório de acompanhamento de setembro, recém-divulgado, não confirmaram as expectativas mais pessimistas de muitos executivos de seguradoras, que apostam em um ritmo bem menor de crescimento do mercado este ano, depois de conhecido o fraco comportamento da economia no segundo trimestre do ano.

As contas dos técnicos da Susep indicam que o faturamento dos seguros fecha o ano com expansão acima de 15% (exatos 15,2%), atingindo R$ 49 bilhões, sem o ramo saúde. Frente a última projeção, a alteração é de apenas menos 0,3%, R$ 122 milhões a menos. Os cálculos levam em consideração estimativa de inflação de 3,3% (IPCA) e expansão do Produto Interno Bruto (PIB) também de 3,3%. Em agosto, a previsão era das vendas chegarem ao patamar de R$ 49,1 bilhões, 15,5% a mais que em 2005.

No mês de julho último, os números projetados, frente aos realizados, acusaram erro de menos 0,1%, com prêmios superestimados em todos os ramos, exceto no VGBL, que foi subestimado em R$ 144 milhões no mês, ou 12%.

Previdência crescerá 14,6%

No mesmo relatório mensal de acompanhamento dos mercados, de setembro, a Susep estima que a previdência complementar aberta, incluindo o VGBL, fechará o ano com faturamento na casa de R$ 22,024 bilhões, que, se confirmada, registrará crescimento nominal da ordem de 14,6% sobre o efetivado em 2005. A projeção ficou ligeiramente acima (0,3 ponto percentual) da realizada em agosto.

Pelos cálculos dos técnicos do órgão, o VGBL fechará 2006 com contribuições na casa de R$ 14 bilhões, expansão de 19,4%. No PGBL, as empresas tendem a faturar R$ 4,239 bilhões, mais 2,9%, e nos planos tradicionais outros R$ 3,780 bilhões, alta de 11,6%. As contas levam em consideração um faturamento médio mensal em torno de R$ 1,1 bilhão, para o VGBL; de R$ 340 milhões, para o PGBL; e de R$ 290 milhões, para os planos tradicionais. A exceção será em dezembro, quando essas receitas tendem a dobrar.[1]

Ao contrário de junho, os técnicos observam que em julho, o PGBL voltou a captar mais que os planos tradicionais: R$ 296 milhões contra R$ 269 milhões.

Fonte: JORNAL DO COMMÉRCIO/RJ