Consultoria em Seguros: 19/11/2006

24 novembro 2006

BRASILEIRO NÃO CONHECE O SEGURO

"O seguro é um ilustre desconhecido", foi o que afirmou nesta quinta-feira, dia 23, durante o Almoço Mensal do Sindicato das Seguradoras no RS Sindesergs, o diretor-presidente da Confiança Companhia de Seguros, Antônio Carlos Pereira Lopes.

Segundo ele, o brasileiro desconhece o real valor que o mercado segurador possui, tanto para a economia do país, como nas coberturas de sinistro.

Para mudar esta situação, Antônio Carlos defende a criação de uma campanha de comunicação elaborada por todas as entidades do setor, em conjunto, para informar sobre seguro, produtos, função social, benefícios da apólice, entre outras coisas. "A falta de conhecimento sobre estes temas é uma falha nossa. Temos que esclarecer para a sociedade", destaca, e completa: "Menos de 30% dos brasileiros possuem seguro. No entanto, 90% acreditam que ele é importante".

De acordo com o diretor, outro fator de relevância que deve ser apresentado para as pessoas é o impacto social do seguro. "Ele auxilia na formação de poupança interna, na geração de empregos, no retorno a sociedade (benefícios, indenizações, resgates, etc.), na geração de impostos (IR, IOF, ICMS, entre outros) e na responsabilidade social", lista.

Antônio falou também que, atualmente, o mercado segurador representa apenas 3,5% do PIB no Brasil, enquanto que em países desenvolvidos esse percentual aumenta consideravelmente, como na Inglaterra (12,5%), Suíça (11,2%), Japão (10,5%), França (10,2%¨) e Estados Unidos (9,2%). "Não podemos comemorar isso, mas podemos mudar".

Durante a palestra, citou diversos casos em que ter seguro foi fundamental, como: furacão Katrina, Tsunami, atos terroristas de 11 de setembro, tornado Catarina e, recentemente, desastre da Gol. "O papel do seguro é dar as pessoas tranqüilidade para sonhar, ousar e realizar. Tudo isso, com a proteção de uma instituição, que é o seguro", finaliza.

Fonte: SEGS

Seguradoras paulistas estão dispensadas de imposto

São Paulo - As companhias de seguros de São Paulo estão dispensadas de pagar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS ) por liminar do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que vale até julgamento do mérito de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no TJ-SP.

A decisão atende o pedido do Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização no Estado de São Paulo e se aplica exclusivamente aos casos de acidentes previstos nos contratos de cobertura do seguro e que resultem na inclusão das seguradoras como contribuintes.

Fonte: Panoramabrasil

Mercado Segurador terá audiência com o Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber, em audiência no Palácio do Planalto, no próximo dia 4 de dezembro, uma comitiva de membros do Conselho Consultivo e da Diretoria da Fenaseg, representando todo o mercado segurador brasileiro.

O objetivo do encontro é entregar ao presidente Lula o documento "O País, A Sociedade e o Mercado Brasileiro de Seguros, Previdência Complementar e Capitalização", elaborado pelos professores Dionísio Dias Carneiro e Luiz Roberto de Azevedo Cunha, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, a partir das idéias e opiniões colhidas em 12 reuniões realizadas com 238 lideranças do setor nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Brasília, nos meses de abril, maio e junho deste ano.

O documento, que contém propostas e sugestões para o desenvolvimento sócio-econômico do País e, conseqüentemente da atividade seguradora, será entregue também aos governadores eleitos e principais lideranças parlamentares do País.

Fonte: fenaseg

23 novembro 2006

Governo sai vitorioso e Câmara aprova 5% para aposentados

BRASÍLIA - O governo foi vitorioso na votação da Medida Provisória que reajusta as aposentadorias com valor acima de um salário mínimo pagas pela Previdência Social. Com placar de 184 votos contra 158 e quatro abstenções, o governo derrotou a proposta apresentada pelo PFL que previa o índice de reajuste de 16,67% no lugar de um índice de 5,01% fixado pela MP original do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essa votação, demonstra que o governo conseguiu depois das eleições reverter a derrota que teve em junho passado, quando os deputados incluíram o índice de reajuste maior para os aposentados na medida provisória que reajustou o salário mínimo.

Na época, os governistas votaram com a oposição e o presidente Lula acabou vetando esse reajuste. O placar em junho registrou 274 votos favoráveis aos 16,67%, apenas 5 contrários e 15 abstenções. Essa vitória do governo se deu em meio à negociação do presidente Lula com seus aliados para compor o ministério no segundo mandato. A Medida Provisória seguirá agora para o Senado.

Enquanto a Câmara aprova 5,01% para os aposentados, os deputados reivindicam aumento de 91% em seus salários. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), confirmou que existe uma reivindicação para que o reajuste dos deputados chegue até o valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que atualmente é de R$ 24,5 mil. O salário atual de um deputado é de R$ 12.847,20 mil.

Fonte: Agência Estado

Governo estuda idade mínima para aposentadoria

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, em meio às discussões de medidas de melhoria das contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), avalia não apenas o choque de gestão - proposto em estudo do consultor Vicente Falconi -, mas também uma mudança estrutural nas regras: a imposição de idade mínima para a aposentadoria, tanto para homens como para mulheres.

Os técnicos ainda não encontraram o consenso nas discussões, mas o nível de resistência à adoção de uma idade mínima já está menor. A medida seria implementada de forma gradual, sem sustos para os contribuintes do INSS e sem estimular uma corrida aos benefícios.

A necessidade de o governo ter de enfrentar, em algum momento, a discussão de mudanças estruturais na Previdência é considerada até mesmo no estudo de Falconi, segundo técnicos.

"Ele (Falconi) deixou claro que o trabalho não era alternativo a uma futura reforma da Previdência", disse a fonte que ouviu uma apresentação do consultor, cujo trabalho foi encaminhado ao presidente pelo empresário Jorge Gerdau, cotado para ocupar um ministério no segundo mandato de Lula.

Atualmente, as aposentadorias são concedidas por tempo de contribuição, que já foi prolongado, no governo passado, com a adoção do fator previdenciário. Por meio desse fator, quanto maior tempo o trabalhador se mantiver no mercado de trabalho maior será o valor de sua aposentadoria. O limite imposto por Lula é que nenhuma medida prejudique a classe média e as classes de menor renda, que garantiram sua reeleição.

Longo prazo

Nos estudos sobre idade mínima, está em análise a criação de um mecanismo de ajuste periódico desse limite à expectativa de vida da população.

A idéia é que esses ajustes sejam mecanismos de longo prazo - por exemplo, dez anos - e sempre relacionados ao censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, a expectativa de vida do brasileiro é de 70,8 anos. A discussão do tema no governo, porém ainda é preliminar.

Embora o governo tenha uma idéia de onde quer chegar com o pacote fiscal - conter gastos correntes e elevar investimentos - a verdade é que ainda não se tem clareza sobre que medidas devem ser adotadas.

"O presidente nos informou que pretende anunciar as medidas ainda este ano. Estou imaginando que o presidente deve anunciar lá pelo dia 15 de dezembro", disse Paulo Bernardo, ministro do Planejamento.

Na questão da Previdência, esse panorama também persiste nas discussões, embora se tenha reduzido a resistência a propostas como a fixação de idade mínima. A preocupação dos técnicos é com o modelo de transição.

"Sair do sistema atual para um com limites maiores de aposentadoria exige fazer uma transição, que é um debate delicado. Esse é o maior problema", disse um integrante da equipe econômica, lembrando que a mudança de regras, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, provocou uma corrida à aposentadoria que elevou o déficit num primeiro momento.

Mantega quer que o pacote seja palatável ao mercado. Deseja que o governo seja bem-sucedido no anúncio e implementação das medidas para construir uma mensagem positiva aos investidores. Uma sinalização positiva traz confiança e contribui para a melhora da classificação de risco do Brasil.

Fonte: Agência Estado

Direito é tema de concurso de monografia

A AIDA, Associação Internacional de Direito de Seguros, e a Escola Nacional de Seguros - Funenseg estão lançando I Concurso de Monografia Jurídica de Direito do Seguro e Previdência, que tem a finalidade de promover o estudo e a pesquisa na área de direito do seguro.

As inscrições já estão abertas e os trabalhos devem ser encaminhados até 30 de janeiro de 2007, para a sede da AIDA Brasil (Rua da Consolação, 222/801 - CEP: 01302-000 - São Paulo - SP).

Os candidatos podem se inscrever nas seguintes categorias: "Acadêmicos" - para estudantes de Direito matriculados no 4o. ou 5o. ano da faculdade; e "Profissionais" - Advogados inscritos na OAB.

Os trabalhos deverão ser apresentados em três vias impressas e uma via em CD ROM com a ficha de inscrição preenchida. O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.ainda.org.br.

Fonte: Seguros em Dia

21 novembro 2006

Brasil é último em felicidade entre jovens

Londres - Os jovens de países em desenvolvimento têm, pelo menos, duas vezes mais chances de sentir felicidade do que os que vivem em países ricos. Os mais felizes seriam os indianos, enquanto os japoneses seriam os mais miseráveis. Jovens da Argentina e da África do Sul estão no topo da lista dos mais felizes, com 75%. O índice geral foi mais misturado entre ricos e pobres. A Índia ficou em primeiro lugar, a Suécia foi vice-campeã e o Brasil foi o último colocado.
Uma pesquisa da MTV Networks International (MTVNI) entrevistou mais de 5.400 jovens de 14 países. Apenas 43% dos jovens entre 16 e 34 anos disseram estar felizes com suas vidas. Em países desenvolvidos, como Grã-Bretanha e Estados Unidos, menos de 30% afirmaram ser felizes com o jeito que as coisas estão. O caso do Japão é ainda pior, com apenas 8% dos jovens felizes.


As razões para a infelicidade nos países desenvolvidos incluem falta de otimismo com muito trabalho e pressão para fazer sucesso. Nos países em desenvolvimento, a maioria das pessoas da mesma idade acredita mais num futuro melhor, como na China, onde 84% dos jovens têm esta opinião.

Os jovens mais felizes dos países em desenvolvimento são também os mais religiosos, constatou a pesquisa.

A pesquisa levou seis meses para ficar pronta e resultou no Wellbeing Index, que traz informações sobre os sentimentos dos jovens em relação à segurança, em como eles se enquadram na sociedade e sobre o que eles esperam do futuro.

- Nos países em desenvolvimento, o crescimento econômico está acontecendo. Então, é mais provável que exista um sentimento positivo - disse Bill Roedy, presidente do instituto que coordenou a pesquisa.

Países desenvolvidos são particularmente pessimistas em relação à globalização, com 95% dos jovens alemães acreditando que isso destruirá sua cultura, enquanto nos países em desenvolvimento a tendência é ser mais receptivo a ela e também em relação ao futuro econômico. Eles também têm mais orgulho de sua nacionalidade.

Outro dado da pesquisa é que jovens que têm acesso a mídia geralmente sentem-se menos seguros. Na Grã-Bretanha, mais de 80% das pessoas entre 16 e 34 anos disseram ter medo do terrorismo ou de contrair câncer - embora este tivesse muito mais chances de atingi-los.

Participaram da pesquisa jovens da Argentina, do Brasil, China, Dinamarca, França, Alemanha , Índia, Indonésia, Japão, México, África do Sul, Suécia, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

Fonte: Reuters

Brasil é último em felicidade entre jovens

Londres - Os jovens de países em desenvolvimento têm, pelo menos, duas vezes mais chances de sentir felicidade do que os que vivem em países ricos. Os mais felizes seriam os indianos, enquanto os japoneses seriam os mais miseráveis. Jovens da Argentina e da África do Sul estão no topo da lista dos mais felizes, com 75%. O índice geral foi mais misturado entre ricos e pobres. A Índia ficou em primeiro lugar, a Suécia foi vice-campeã e o Brasil foi o último colocado.
Uma pesquisa da MTV Networks International (MTVNI) entrevistou mais de 5.400 jovens de 14 países. Apenas 43% dos jovens entre 16 e 34 anos disseram estar felizes com suas vidas. Em países desenvolvidos, como Grã-Bretanha e Estados Unidos, menos de 30% afirmaram ser felizes com o jeito que as coisas estão. O caso do Japão é ainda pior, com apenas 8% dos jovens felizes.


As razões para a infelicidade nos países desenvolvidos incluem falta de otimismo com muito trabalho e pressão para fazer sucesso. Nos países em desenvolvimento, a maioria das pessoas da mesma idade acredita mais num futuro melhor, como na China, onde 84% dos jovens têm esta opinião.

Os jovens mais felizes dos países em desenvolvimento são também os mais religiosos, constatou a pesquisa.

A pesquisa levou seis meses para ficar pronta e resultou no Wellbeing Index, que traz informações sobre os sentimentos dos jovens em relação à segurança, em como eles se enquadram na sociedade e sobre o que eles esperam do futuro.

- Nos países em desenvolvimento, o crescimento econômico está acontecendo. Então, é mais provável que exista um sentimento positivo - disse Bill Roedy, presidente do instituto que coordenou a pesquisa.

Países desenvolvidos são particularmente pessimistas em relação à globalização, com 95% dos jovens alemães acreditando que isso destruirá sua cultura, enquanto nos países em desenvolvimento a tendência é ser mais receptivo a ela e também em relação ao futuro econômico. Eles também têm mais orgulho de sua nacionalidade.

Outro dado da pesquisa é que jovens que têm acesso a mídia geralmente sentem-se menos seguros. Na Grã-Bretanha, mais de 80% das pessoas entre 16 e 34 anos disseram ter medo do terrorismo ou de contrair câncer - embora este tivesse muito mais chances de atingi-los.

Participaram da pesquisa jovens da Argentina, do Brasil, China, Dinamarca, França, Alemanha , Índia, Indonésia, Japão, México, África do Sul, Suécia, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

Fonte: Reuters

Lula pede mudanças nos impostos, mas sem ''mesmice''

O governo estuda a possibilidade de isentar do Imposto de Renda as aplicações financeiras de fundos privados que financiam a infra-estrutura. Essa é uma das propostas em análise, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou à sua equipe que saia da 'mesmice' e proponha medidas 'ousadas' para acelerar o crescimento econômico do País para 5% ao ano ou mais.

A primeira versão do pacote, apresentada a Lula na terça-feira, não agradou. Faltou algo forte o suficiente para dar uma marca ao segundo mandato. A cara que Lula quer dar aos próximos quatro anos é a do desenvolvimento, a partir de um boom de investimentos públicos e privados.

Esse objetivo deverá ser perseguido de três formas: redução de impostos sobre investimentos, aumento das verbas públicas para infra-estrutura e um novo marco institucional para a proteção ambiental. Nas discussões preliminares, ficou claro que 90% dos projetos de infra-estrutura estão parados por falta de autorização dos órgãos ambientais.

Foi o conjunto de oito medidas de desoneração de investimentos que Lula achou fraco. Ele continha propostas como aumentar o número de empresas exportadoras que se beneficiam de isenção do PIS e da Cofins na compra de máquinas novas. A chamada 'MP do Bem' criou esse incentivo para projetos novos que exportem mais de 80% da produção. A proposta do pacote era reduzir a exigência de exportação para 70%.

Também foram apresentadas a Lula duas alternativas para tratar a CPMF: reduzir a alíquota, hoje em 0,38%, de forma lenta e gradual ao longo de uma década ou cortar a alíquota mais rápido, mas só sobre alguns setores mais afetados por ela, como, por exemplo, o setor financeiro. A CPMF acaba em dezembro de 2007, mas o governo vai pedir ao Congresso que a prorrogue.

Lula achou pouco. Em busca de mais ousadia, a equipe econômica tirou outras idéias da gaveta. A proposta de isentar do pagamento do IR os fundos privados de financiamento da infra-estrutura foi apresentada ao governo pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). Há no governo quem defenda encampá-la, com algumas alterações.

Está em estudo também a hipótese de cortar a tributação sobre toda a cadeia produtiva da construção civil. Há dois anos, o governo vem baixando pacotinhos de redução a zero do IPI sobre material de construção. As listas seguiram a lógica de beneficiar os 'puxadinhos', as obras de pequeno porte. É possível que agora ela seja estendida a produtos mais pesados no custo das grandes construtoras, como o cimento, por exemplo.

Fonte: Jornal da Tarde - SP

Governo vai propor cortes no Legislativo e Judiciário

BRASÍLIA - O crescimento acelerado das despesas do Judiciário, do Legislativo e do Ministério Público está assombrando os Estados e a União, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá propor aos novos governadores a criação de dispositivos legais para conter esses gastos, conforme noticia o Estado neste domingo.

Esses órgãos já custam mais de R$ 47 bilhões anuais aos cofres estaduais e federal, segundo levantamento do jornal nos balanços orçamentários de 2005. Em 1996, esse valor era de R$ 15 bilhões - houve crescimento de 213% contra inflação de 86%.

Na União, a folha de pessoal dos tribunais, da Procuradoria-Geral da República e do Congresso representa 20% da despesa total com o funcionalismo federal, que neste ano deve chegar a R$ 106 bilhões. Em 1996, esse gasto significava 12% da despesa total.

A falta de controle na evolução desses gastos é uma das lacunas da Lei de Responsabilidade Fiscal que o governo tentará solucionar com os governadores. Além de autonomia para elaborar seus próprios orçamentos, muitos órgãos de Judiciário, Legislativo e Ministério Público estão liberados para gastar mais do que atualmente.

Essa folga existe porque os limites de gasto com pessoal foram originalmente fixados, em 2000, acima do que já se despendia na época, como proporção das receitas de impostos. No caso dos Estados, 49% para o Executivo, 6% para o Judiciário, 3% para o Legislativo e 2% para o Ministério Público.

Como a arrecadação aumentou acima da inflação, o espaço para reajuste de salários também aumentou. O que deveria ser um teto para as despesas se transformou numa espécie de piso - principalmente nos demais Poderes, menos pressionados a adotar sacrifícios do que o Executivo.

Mas alguns órgãos judiciários e legislativos dos Estados não estão respeitando nem esses limites. De acordo com outro levantamento do Estado, existem ao menos 11 Assembléias ou Tribunais de Contas em que o teto legal está sendo ultrapassado. O mesmo começa a ocorrer nos Judiciários, como em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul.

Especialista em contas públicas, o economista José Roberto Affonso avalia que boa parte desse problema poderia ter sido evitado se o governo já tivesse criado o Conselho de Gestão Fiscal, um órgão de fiscalização. Sem o conselho, os próprios tribunais de contas fazem suas regras de interpretação.

No governo federal, entretanto, não há mobilização para aprovar no Congresso o projeto que cria o conselho. Em vez disso, discute-se uma fórmula de mudar a lei para aliviar a situação dos Estados endividados e, ao mesmo tempo, conter os gastos dos demais Poderes.

Apesar das dificuldades de impor uma trava para as despesas do Judiciário e do Legislativo, o Planalto avalia que há um ambiente político mais favorável a isso, já que há governadores de todos os partidos interessados na medida. Os especialistas consideram que há pelo menos dois problemas comuns a todos os Estados: o peso crescente do gasto dos demais Poderes e o engessamento do orçamento, em função das vinculações constitucionais de receitas.

A vinculação pode ser resolvida com a renovação do dispositivo constitucional que libera dessas amarras ao menos 20% das receitas governamentais. No caso dos demais Poderes, a negociação é mais complicada. Em 14 Estados, o custo de manutenção de Judiciário, Legislativo e Ministério Público já consome mais de 11% da receita. Em 2000, a média era de 7%.

Fonte: Agência Estado

20 novembro 2006

A Divertida Arte de Vender.

O aumento da competitividade no mercado de trabalho exige dos profissionais novos conhecimentos, técnicas e comportamentos.

Características como motivação, controle emocional e bom relacionamento interpessoal vêm sendo consideradas de grande relevância para o sucesso no mundo dos negócios.

Esses e outros temas serão postos em debate pela Escola Nacional de Seguros nas palestras "A Divertida Arte de Vender" e "Qualidade Pessoal". A primeira acontecerá no dia 28 de novembro, às 19h, no auditório da Escola em São José do Rio Preto. Erik Penna, economista pós-graduado em Marketing, ensinará 22 técnicas de negociação e mostrará como a qualidade pessoal pode contribuir para um processo de venda bem-sucedido. O encontro tem o apoio da AGF Seguros e os interessados devem confirmar presença pelo (17) 3222-6515 ou apoiosjriopreto@funenseg.org.br.

Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba são as próximas cidades a receber a palestra "Qualidade Pessoal", proferida por Pedro Paulo Negrini, titular da Negrini Advogados Associados. No Rio, o evento será no próximo dia 23, às 18h30, no Espaço Cultural da Escola. As inscrições devem ser feitas no www.funenseg.org.br].

A edição de Porto Alegre começa às 14h30 do dia 28 deste mês. É necessário confirmar presença pelo telefone (51) 3224-1965 ou através do e-mail nucleors@funenseg.org.br. Já em Curitiba o encontro está marcado para 4 de dezembro, às 19h, no Hotel Bourbon. Inscrições pelo (41) 3264-9614 ou nucleopr@funenseg.org.br. No sul, os Sindicatos dos Corretores e das Seguradoras dos estados apóiam a iniciativa. Todos os eventos são gratuitos.

Fonte: rtjsa

Investimentos do setor chegam a R$ 163,8 bi

Levantamento da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) mostra que os mercados de seguros, previdência complementar aberta e capitalização chegaram a setembro com investimentos da ordem de R$ 163,8 bilhões. Do total dos recursos movimentados, R$ 43,2 bilhões são referentes ao patrimônio líquido das empresas e R$ 120,6 bilhões estão nas provisões técnicas, que subiram 19,9% em setembro último, frente a igual período do ano passado.

No segmento de seguros, no qual a Fenaseg inclui o VGBL, as reservas cresceram 30,5%, ao atingir R$ 57,2 bilhões. Na capitalização, o montante de R$ 11 bilhões subiu 7,8%. Já o setor de previdência complementar aberta apresentou reservas técnicas 12,5% maiores em setembro, na casa de R$ 52,2 bilhões.

Fonte: Skweb

Preço do resseguro fica mais caro devido a sinistro na CSN

Especialistas afirmam que o acidente em um alto-forno da CSN, em janeiro deste ano, terá reflexo direto na negociação do contrato de "property" no mercado internacional de resseguro. A expectativa é a de que haja um aumento do preço pago pelo Brasil por essa cobertura no exterior.

Ainda de acordo com especialistas, esse acidente pode ter causado prejuízo da ordem de US$ 550 milhões. Esse seria, inclusive, o maior sinistro já ocorrido no país, superando até mesmo o acidente na plataforma da Petrobras, no início da década, que provocou danos de pouco menos de US$ 550 milhões.

A CSN tinha um seguro de lucros cessantes da ordem de US$ 750 milhões.

O IRB Brasil Re já comunicou aos dois consórcios selecionados para a negociação do contrato de "property" no exterior que vencerá a disputa quem pedir a menor remuneração (comissão). No caso de empate, será realizado um leilão.

O primeiro consórcio é formado pela Guy Carpenter, Aon e a JLT, empresa representada no Brasil pela Orypaba Corretora de Resseguros. O outro é composto pela Willis, Benfield e Cooper Gay.

O "property" é o principal contrato do IRB e um dos maiores em capacidade do mundo, com US$ 300 milhões por risco.

Fonte: Seguros