Consultoria em Seguros: 17/12/2006

22 dezembro 2006

Chubb recebe aporte de capital de US$ 20 milhões para 2007

SÃO PAULO, dezembro de 2006 - A Chubb Seguros do Brasil acaba de receber aumento de capital no valor de US$ 20 milhões da matriz americana, Chubb Corporation. O aporte de recursos elevará o patrimônio líquido da Chubb para aproximadamente R$ 205 milhões, um aumento de 43% em relação a dezembro de 2005 que era de R$ 140 milhões. Isso reflete o interesse da corporação em continuar investindo no desenvolvimento da operação brasileira.

Este é o segundo ano consecutivo em que a Chubb do Brasil, considerada uma das mais estratégicas operações da Chubb Corporation na América Latina, recebe aporte de capital da matriz americana para dar suporte ao seu plano de negócios.

De acordo com Acacio Queiroz, Presidente da Chubb do Brasil, o aporte será usado para financiar crescimento lucrativo adicional da companhia. Queiroz, que está completando o segundo ano de gestão à frente da Chubb do Brasil, tem supervisionado a expansão da carteira de produtos, expansão geográfica e o fortalecimento de relacionamentos com corretores.

Mais sobre a Chubb - A Chubb do Brasil, fundada em 1845, é hoje a companhia de seguros mais antiga do Brasil e uma das mais antigas da América Latina. A Chubb do Brasil é uma subsidiária da Chubb Corporation, uma das maiores companhias de seguros de property e casualty nos Estados Unidos. A rede mundial da Chubb inclui filiais e associados na América do Norte, América Latina, Europa, Ásia e Austrália.

Fonte Redatora é: SEGS

19 dezembro 2006

Fenaseg quer incluir seguro de vida no Bolsa-família

RIO - A Federação de Seguros das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) pleiteia junto ao governo a inclusão de um seguro de vida no programa Bolsa-família .

A proposta, apresentada na semana passada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo presidente da federação, João Elísio Ferraz de Campos, inclui um pagamento mensal pelo governo de uma contribuição mensal de R$ 5 a R$ 6 por família beneficiada.

Em caso de morte, a família receberia uma indenização estimada entre R$ 8 mil e R$ 10 mil.
Esses recursos serviriam especialmente, diz Campos, para cobrir os custos funerários.

De acordo com Campos, a receita projetada do seguro aos 11 milhões de beneficiários do programa de transferência de renda corresponde a R$ 300 milhões.

A Fenaseg também está de olho no filão do seguro do governo aos produtores rurais.

Segundo o presidente da federação, o governo ainda estuda o modelo pelo qual as seguradoras privadas ingressariam no sistema do seguro rural.

(Ana Paula Grabois Valor Online)

Lula tenta evitar ''maldades'' na reta final do pacote

Depois de muitas idas e vindas, o pacote com o programa econômico do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entra em sua reta final. A expectativa é que as medidas sejam apresentadas ao Conselho Político, formado pelos partidos da base de apoio do governo, e divulgadas na quinta-feira. São cortes nos impostos para estimular o investimento privado e medidas para fortalecer o investimento público, num conjunto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera adequado para levar a economia brasileira ao crescimento de 5% ao ano.

Em seu programa mais imediato, Lula procurou passar ao largo de sacrifícios e optou por medidas de gestão para controlar as despesas públicas. Num segundo momento, o governo planeja encaminhar ao Congresso propostas mais impopulares para controlar o crescimento da despesa pública - as chamadas 'maldades'.

Melhoria na gestão será o remédio aplicado, pelo menos por enquanto, à maior despesa da administração federal: a Previdência Social, que deverá fechar este ano com um rombo de R$ 42,5 bilhões. Segundo o ministro da Previdência, Nelson Machado, essa cifra é R$ 7,5 bilhões menor do que o déficit previsto no início do ano. Essa redução do déficit foi obtida à custa de combate às fraudes e controle das despesas no dia-a-dia.

O presidente Lula até admite a possibilidade de uma reforma constitucional da Previdência, mas 'para a próxima geração' e sem alterar os direitos dos trabalhadores que já contribuem para o sistema. A estratégia, debatida ainda na campanha à reeleição, é o governo não enviar uma proposta ao Congresso, pois levantaria resistências da oposição. A idéia é levar a questão a debate em um conselho formado por representantes da sociedade e só encaminhar uma proposta se houver consenso e apoio do conselho.

Durante toda a preparação do pacote, em vez de discutir as 'maldades', Lula quis priorizar a discussão de medidas para estimular os investimentos públicos e privados. O verbo 'destravar', aplicado ao crescimento econômico, é repetido a cada discurso que ele faz.

Uma lista de cerca de 50 obras prioritárias em infra-estrutura foi escolhida para liderar o 'destravamento' da economia. Para garantir que elas terão um tratamento diferenciado, suas verbas não poderão ser retidas (contingenciadas) pelo Tesouro. Além disso, cada obra terá um gestor próprio, que se dedicará a garantir que ela avance. É um modelo muito parecido com o programa Avança Brasil, do governo Fernando Henrique, que tinha 42 projetos prioritários com um gerente cada um e, tal como o programa em preparação no governo, selecionou obras que criam 'corredores' entre as regiões produtoras e os portos.

Para afastar o maior fantasma da infra-estrutura nos próximos anos, o perigo de um novo apagão de energia elétrica, o governo aposta suas fichas na Eletrobrás. A estatal deverá ser autorizada a captar empréstimos no Brasil e no exterior, e dessa forma 'turbinará' os investimentos no setor, exercendo na eletricidade o mesmo papel que a Petrobrás exerce em petróleo e gás. A estimativa é que a Eletrobrás capte R$ 20 bilhões, que seriam utilizados para participar como sócia minoritária de investimentos do setor privado. O dinheiro seria suficiente para alavancar projetos de R$ 40 bilhões a R$ 45 bilhões.

O pacote ainda dará isenção de Imposto de Renda aos fundos privados de investimento em infra-estrutura. A estimativa da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib) é que eles captem perto de R$ 70 bilhões, competindo com as aplicações em fundo de renda fixa.

Haverá, ainda, R$ 5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar projetos em infra-estrutura. Finalmente, a Caixa Econômica Federal ganhará um fôlego extra de R$ 2,4 bilhões para financiar projetos de saneamento de prefeituras.

SALÁRIOS

As medidas que serão anunciadas na próxima semana são brandas no controle de gastos. A idéia inicial do governo era criar um redutor para o gasto público, obrigando as despesas a ficarem sempre 0,2% menores do que a alta do Produto Interno Bruto (PIB). A idéia não agradou nem a Lula nem à coordenadora do pacote, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e foi abandonada.

Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, ainda insistiram em substituir o redutor por regras que desacelerem o crescimento das principais despesas do governo: Previdência, folha de pagamentos do funcionalismo e saúde. Dessas, só a regra para gastos com pessoal deve integrar o pacote da próxima semana. As demais 'maldades' foram adiadas.

A idéia de conter os gastos com saúde, obrigando as verbas a terem reajustes menores do que o crescimento do PIB, só será proposta no ano que vem. Segundo Paulo Bernardo, a regra ainda precisa ser negociada com Estados e municípios, que também a aplicarão. Qualquer que seja a proposta, ela enfrentará dura resistência da 'bancada da saúde' do Congresso.

Da mesma forma, uma regra permanente para o reajuste do salário mínimo não deverá integrar o pacote, porque está pendente de negociações com as centrais sindicais. Uma política de longo prazo para o mínimo permitiria vislumbrar com maior clareza o futuro das contas da Previdência.

Resta a norma para conter a folha de salários do funcionalismo público. O governo pretende propor que os reajustes sejam equivalentes à inflação - medida pelo IPCA ou pelo INPC, esse ponto ainda não está claro - mais um aumento real de 1,5%. A aplicação dessa norma exigirá uma negociação delicada, porque valerá para Executivo, Legislativo e Judiciário.

O Estado de São Paulo

Garantia contratual ganha mais visibilidade

Internet permite acesso livre a informações sobre contratos do ramo

O Centro de Qualificação do Corretor de Seguros (CQCS) criou, com o apoio do IRB Brasil Re e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o site segurogarantia.net, com o objetivo de possibilitar ao público o acesso a informações e servir de ferramenta de apoio para profissionais do mercado que atuam ou pretendem atuar com foco no ramo de garantia contratual. "Será mais um instrumento de resgate da credibilidade dessa carteira, que enfrentou problemas no passado recente", afirma o gestor do CQCS, Gustavo Dória, acrescentando que, antes do lançamento do projeto, mais de 30 corretoras de seguros e três seguradoras já estavam cadastradas.

Segundo o superintendente da Susep, Renê Garcia Junior, o site será uma ferramenta importante tanto para o consumidor quanto para os agentes do mercado de seguros. "O seguro-garantia é muito complexo e quanto mais transparência, melhor. O site aumenta a capacidade de todos obterem mais informações sobre o produto", destaca.

LINKS. O diretor de Riscos e Sinistros do IRB Brasil Re, Francisco Aldenor, diz que a estatal vai disponibilizar para o site, sempre que necessário, as informações relativas aos contratos de resseguros do ramo garantia. "O projeto tem apoio integral da resseguradora", frisou.

O site terá links nas páginas do Senado e da Câmara dos Deputados na Internet, além do portal da Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR). "A partir de agora, nenhum órgão público poderá alegar desconhecimento de eventuais irregularidades em seguradoras que operam no ramo", observa Gustavo Dória, fazendo alusão aos problemas enfrentados na carteira, principalmente no ano passado.

Fonte: SEGS

18 dezembro 2006

Marítima lança Sucessão Empresarial

A Marítima Seguros está lançando o Marítima Sucessão Empresarial, um seguro modelado especialmente para empresas que querem garantir a continuidade do negócio, sem interferência de herdeiros, quando ocorrer a morte de um dos sócios. O produto prevê, também, o pagamento em dinheiro, do valor atualizado das cotas do falecido a seus sucessores, promovendo uma transição judicialmente legal e eticamente correta.

É necessário que todos os sócios da empresa contratem o Sucessão Empresarial simultaneamente, já que se trata de um seguro coletivo para pessoas, mediante prévia deliberação em assembléia ou reunião em que seja aprovado por unanimidade, o que elimina qualquer possibilidade de que os herdeiros do sócio falecido pleiteiem futuramente reter suas cotas e participar da gestão da empresa. Esse seguro pode ser contratado por empresas com no mínimo dois sócios que estejam em plena atividade profissional/laborativa, boas condições de saúde, tenham idade entre 18 e 65 anos incompletos, sejam pessoas físicas e membros de mesma sociedade limitada de capital fechado.

O Marítima Sucessão Empresarial é calculado com base no valor da empresa e da participação societária de cada um, sem relação direta com renda e despesas familiares como nos seguros de vida tradicionais. Os próprios sócios devem determinar quanto vale sua empresa. A Marítima sugere que sejam usados parâmetros universais de avaliação, em especial o valor do patrimônio líquido da empresa no último balanço antes de contratação do seguro, de forma que seja, assim, atualizado todo ano. O limite máximo do capital garantido é de R$ 6 milhões por sócio, dependendo do valor patrimonial da empresa e da participação acionária do sócio falecido.

Para que isso não seja passível de discussão e o seguro possa ser contratado, é preciso promover com antecedência e particularmente a alteração do contrato social da empresa, que passará a indicar a empresa como beneficiária do seguro e a proibição de que herdeiros, usando as cotas do sócio falecido, passem a fazer parte do quadro social. Além disso, as mudanças devem incluir uma fórmula de cálculo das cotas preestabelecida e incontestável, uma forma de apuração de direitos, um modo de pagamento e de capitalização, além da redistribuição de cotas, resolução e liquidação. Isso implicará a garantia de compra dos direitos de sucessão do sócio falecido e permitirá, ainda, que um novo sócio seja admitido no negócio.

A contratação do Marítima Sucessão Empresarial pode prever, além da cobertura de morte por causas naturais ou acidentais do sócio e da proteção financeira dos seus sucessores, o pagamento direto dos herdeiros pela seguradora, sem incidência de impostos, inventário ou prévia dedução de eventuais dívidas deixadas. Também são contratações opcionais a Assistência Funeral padrão nobre (todas as providências e pagamentos inerentes à organização do enterro) e Assistência Viagem (nacional ou internacional).

SEGS

Novo sistema de transportes

O arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, apresentou o projeto básico do novo sistema de transportes criado por ele para o Município do Rio, semelhante ao que já funciona em Curitiba, no Paraná.

Em uma primeira etapa, o projeto prevê a integração das linhas do metrô à rede de ônibus, e em longo prazo todos os meios de transporte da Cidade serão articulados, otimizando os serviços de ônibus, metrô, trem e barcas. O novo sistema substitui os ônibus atuais por modelos articulados, que seguirão por linhas especiais e farão o embarque e desembarque de passageiros dentro de estações tubulares climatizadas, instaladas junto às estações do metrô.As linhas deverão substituir outras já existentes, ajudando a reduzir o volume de coletivos nas ruas da Cidade.

O custo total de implantação está avaliado em R$ 30 milhões, que serão divididos entre a Prefeitura e as operadoras de transporte (Metrô Rio e empresas de ônibus).

Fonte: SEGS

Fenaseg sugere criar pool para operar no ramo rural

Para disseminar os produtos destinados a proteger à agricultura, que hoje não chegam a cobrir 1% da área plantada no País, movimentando receita anual de prêmios em torno de apenas R$ 54 milhões, a Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) pleiteia que o seguro rural seja operado através de uma espécie de consórcio ou pool.

As seguradoras dividiriam entre si os riscos climáticos, peculiares às lavouras. "A idéia é utilizar um mecanismo mais ou menos parecido com o adotado no seguro obrigatório de veículos", explica a diretora da Fenaseg, Maria Elena Bidino, referindo-se ao Convênio Dpvat, organização que administra e centraliza a comercialização e as operações dessa carteira.

Ela justifica a proposta qualificando-a de necessária devido às dimensões continentais do território brasileiro, além de apresentar diferentes culturas e climas. Segundo ela, é possível também que o consórcio formado para a administração dos riscos na agricultura venha a substituir o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (Fesr), que foi criado há 40 anos com a finalidade de manter e garantir o equilíbrio das operações desse ramo no País, bem como atender à cobertura suplementar dos riscos de catástrofe, inerentes à atividade rural.

Maria Elena Bidino diz que a montagem do seguro agrícola em estudo espelha-se no modelo espanhol, considerado "o mais indicado para a realidade brasileira, independente das devidas adaptações que devem ser feitas". Segundo ela, essa proposta do setor privado será encaminhada, em breve, para avaliação do Governo.

ALCANCE. O seguro rural é apontado como um importante instrumento de política agrícola, por oferecer proteção ao produtor contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos climáticos adversos e, conseqüentemente, contra perda de renda. O ramo cobre não apenas as lavouras, mas também rebanhos, animais, a aqüicultura, benfeitorias e produtos agropecuários, o patrimônio do produtor e o crédito, entre outros riscos.

Os seguradores reconhecem que o Governo está empenhado na inserção do seguro rural para desenvolvimento de sua política agrícola. E entendem que a baixa adesão ao seguro rural tende a mudar, com o programa de subvenção ao prêmio, já existente: o Governo cobre parte do valor do preço do seguro pago pelo agricultor.

No documento entregue nesta quarta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contendo propostas para o desenvolvimento da atividade econômica e de seguros, a Fenaseg traça a diretriz de seu modelo ideal para ramo agrícola.

Depois de lembrar que o Governo já estuda a criação de um mecanismo de proteção a catástrofes climáticas, a entidade considera como modelo viável aquele que "complementa o custo do risco, subsidiando o prêmio a ser suportado pelo produtor, ao mesmo tempo em que oferece ao gestor do seguro a garantia de cobertura dos resultados catastróficos e excepcionais".

Fonte: SEGS